Crianças.
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Dependentes completamente dos adultos, do ponto de vista oposto somos muito mais carentes delas. Sejam nossos filhos ou não. Qualquer adulto, naturalmente integrado com a vida e a vontade de viver, aprecia o belo, inocente e puro sorriso infantil, como um bálsamo para qualquer problema.
Esquecemos, nesses instantes, de todas as preocupações, voltando ao tempo em que vivíamos assim, sem responsabilidades ou maldade. E, quanto mais equilibrados e maduros em relação ao verdadeiro sentido da vida, mais humildes somos para entender o valor das crianças.
Se apegados a falsas riquezas ou problemas, que fogem do nosso objetivo como pessoas, mais distantes nossa atenção estará das crianças. Entretanto, até o mais materialista dos mortais é capaz de enxergar corretamente uma criança. Se quiser.
Precisamos de uma dosagem regular da esperança e juventude das crianças, para despertar a infância que existe em nós e continuar lutando. Deveríamos sempre apreciar as brincadeiras infantis, extraindo delas lições para nosso quotidiano. Lições ricas em amor, carinho, afeição, sensibilidade e paz.
Do livro:Além do que se vê.
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